terça-feira, 30 de outubro de 2018

CONSTRUINDO UMA CÂMARA ESCURA


CONSTRUINDO UMA CÂMARA ESCURA


Câmara escura feita com caixa de sapatos


Para construir uma câmara escura você precisa de:



1 caixa de sapatos

1 papel vegetal tamanho A4
Fita crepe
Tesoura
Estilete
Saco de Lixo Preto

Você deve observar do lado em que colocar a tela de papel vegetal.


A caixa vai funcionar bem em condições de Grande iluminação exterior.



Para você ver a imagem deve cobrir sua cabeça com uma "cortina preta", para não entrar luz

vinda de trás. Pode ser um bom Saco de Lixo  Preto, daqueles que são feitos de um plástico  mais espesso (grosso)


Fotografias de Débora Alves;  o gajo da foto sou eu.


Abaixo você encontra uma série de desenhos com as fases da construção.






BONS ESTUDOS !

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

FUNCIONAMENTO DA CÂMERA FOTOGRÁFICA

FUNCIONAMENTO DA CÂMERA FOTOGRÁFICA

Camera Compacta Digital com troca de lentes


Nesta aula foi apresentado o funcionamento da câmara escura.


A câmara escura (ou obscura) era utilizada pelos pintores de retratos. Portanto ainda que a invenção da fotografia dependesse desse aparato, a principal questão resolvida com a invenção da fotografia foi a permanência (fixação) da imagem sobre um determinado suporte dentro da câmara.



Ilustração do uso de uma câmara escura

Hoje o sistema eletrônico digital, substituiu o antigo sistema de suporte das imagens, constituído de material sensível à base de prata, que dependia de um processamento químico para que a imagem surgisse. Por isso eu prefiro chamar o antigo sistema de FOTOQUÍMICO, muito embora 
alguns fotógrafos e professores usem o termo fotografia analógica.



Filme Preto e Branco
(sais de prata transformados em prata metálica-preta)

Atualmente, nas câmeras fotográficas (câmaras escuras), no lugar do filme existe um sensor fotoelétrico que é responsável em transformar a energia luminosa em energia elétrica (cargas elétricas). A imagem (luz e sombras) forma-se sobre o sensor e a carga elétrica equivalente é armazenada na forma digital, em uma matriz de valores de carga, num cartão de memória.



Camera digital compacta, no fundo da câmera está o sensor.

Existem saudosistas que fazem questão de experimentar o sistema fotoquímico... concordo que tem seu charme... talvez seja um pouco como aquela música do Roberto Carlos... "quero businar meu calhambeque". 


O engraçado é que, quem fica viajando no passado da fotografia, nunca se interesse por escrever um texto em uma máquina de escrever mecânica... ou então fazer a composição da página de jornal com cola e pedacinhos de papel... na hora de fazer o trabalho pesado, o computador, com toda sua digitalização, é bem mais eficiente que o antigo sistema "analógico",  não é mesmo ? Por isso prefiro a fotografia digital. E eu só ensino o que está valendo pra hoje...


BONS ESTUDOS !


sexta-feira, 26 de outubro de 2018

TEMPO DE EXPOSIÇÃO E ABERTURA DE DIAFRAGMA

TEMPO DE EXPOSIÇÃO E ABERTURA DO DIAFRAGMA
A fixação da imagem no fundo da câmera escura foi a grande descoberta histórica da Fotografia. 

Câmera Mamute do início do séc. XX, de George Raymond Lawrence (1868-1938)

Depois que se definiram quais eram os materiais sensíveis, começou o processo de formalização matemática das condições de exposição da luz na câmera. O dois parâmetros (ou variáveis) mais importantes são: 

1) abertura do diafragma que é o tamanho do orifício por onde a luz adentra na câmera, controla diretamente a intensidade da luz sobre o material sensível (filme ou sensor)


2) tempo de exposição que é um sistema cronométrico que controla o tempo que a cortina fica aberta, permitindo que a luz permaneça mais tempo ou menos tempo sobre o material sensível. 


À esquerda: longo tempo de exposição e pequena abertura de diafragma
À direita curto tempo de exposição e grande abertura de diafragma

O importante é que o tempo de exposição compensa a intensidade de luz sobre o sensor, isto é, se a intensidade de luz é muito grande, provendo maior quantidade de energia luminosa ao sensor, ela, a luz, não  precisa ficar muito tempo para atingir a quantidade de energia necessária para o sistema atingir uma situação de ótima performance, ou em outras palavras para que a imagem seja formada adequadamente.

Ou seja, se a intensidade da luz for fraca, a luz deve permanecer um grande tempo de exposição. Se a intensidade da luz for muito forte ela precisa ficar sobre o sensor um pequeno tempo de exposição para que a quantidade final de luz seja equivalente à primeira situação,  citada acima.

Os efeitos estéticos dessas possibilidades são bastante importantes. Observe o que acontece com o tempo de exposição:

1) o Tempo de Exposição tem o poder de congelar a imagem de um objeto em movimento, ou, se for um longo tempo de exposição, a imagem do objeto ficará "varrida", como se um pincel de luz varresse o sensor situado no fundo da câmera.


Longo tempo de exposição, a câmera acompanha o ciclista

Tempo de exposição bem curto, congelamento da imagem

2) a Abertura do Diafragma tem o poder de criar uma Profundidade de Campo maior ou menos. Profundidade de Campo siginifica se a imagem dos objetos situados ao longo do eixo óptico da objetiva estará totalmente ou parcialemente em foco. Quando a Abertura do Diafragma é grande ocorre a diminuição da Profundidade de Campo, colocando em foco apenas a imagem do objeto que está sendo focalizada pela lente. Quando a Abertura do Diafragma for pequenam (orifício menor), praticamente todas as imagens dos objetos à frente do eixo óptico estarão em foco,  e essa focalização refere-se a uma região anterior ao foco promovido pela lente, mais um outro tanto da região localizada atrás do foco promovido pela lente.


Pequena profundidade de campo


Profundidade de Campo: pequena X grande


Pequena profundidade de campo com variaçãode foco da lente
Além dos efeitos é necessário conhecer as escalas de tempo de exposição e abertura de diafragma.

O Tempo de Exposição  é medido em frações de segundo: 

T = 1  1/2  1/4  1/8   1/15  1/30   1/60   1/125   1/250   1/500   1/1000 ...

A Abertura do Diafragma utiliza um número que representa a intensidade da luz no interior da câmera. Esse número é chamado de Número F. O número F é o resultado de uma razão, apresentada abaixo:

F = distância focal (mm) / diâmetro da abertura do diafragma (mm)

Como a distância focal de uma determinada lente é constante, é o diâmetro da abertura do diafragma que determina o numero F.

Quanto maior a abertura do diafragma, menor será o número F.

Além disso os dois membros da fração são medidas feitas na unidade milímetro, portanto o número F é um número puro, resultado de uma função.

Tanto os valores numéricos do tempo de exposição como da abertura de diafragma, são valores padronizados pela indústria fabricante de objetivas para fotografia, cine e vídeo.

F = 2   2.8   4   5.6   8   11   16   22   32

Abertura do diafragma e o Número F


Importante considerar também que as duas escalas possuem relação de dobro ou de metade conforme o sentido que você segue na escala, por exemplo, se T = 1/4 e o próximo degrau é T = 1/8, temos um diminuição do tempo pela metade, ao inverso teríamos o dobro. As incongruências
existentes servem apenas para ajustes das relações da tabela de T, como é o caso  de T=1/60 e a metade ser T=1/125 (isso só serve pra facilitar as contas à frente na tabela como em T = 1/250 etc).

No caso do Número F, por exemplo, temos que a intensidade da luz que entra pelo diafragma em F = 4 é o dobro que a intensidade da luz que entra por uma abertura de diafragma de F = 5.6. Ao inverso teríamos a metade.

É por isso que as duas tabelas são equivalentes, ou seja, há RECIPROCIDADE nessas escalas, e podem ser utilizadas de forma que cada degrau que se mude em uma escala, também seja equivalente a um degrau na outra escala. 

Portanto se pularmos o diafragma de um degrau para outro com o dobro da intensidade de luz), isso equivale a diminuir o tempo de exposição pela metade (cada degrau é chamado de STOP, pois o anel da objetiva dá uma paradinha em cada degrau).

Escalas de Tempo de Exposição e Abertura de Diafragma

Abaixo você encontra os slides apresentados em aula, que tratam dos controles de abertura do diafragma e do tempo de exposição.

https://drive.google.com/file/d/0BwRKMh2WAMEULVNFeEZkeUZxV0k/view?usp=sharing



SUGESTÕES DE VÍDEO-AULAS

PROFUNDIDADE DE CAMPO COM SIT KONG SANG

Aqui você pode assistir uma aula sobre o conceito de PROFUNDIDADE DE CAMPO, recomendo!




DISTÂNCIA HIPERFOCAL COM SIT KONG SANG

Aqui você pode assistir uma aula sobre o conceito de DISTÂNCIA HIPERFOCAL, também recomendo!




BONS ESTUDOS !

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

REVISÃO: ABERTURA, TEMPO EXPOSIÇÃO E SENSIBILIDADE


REVISÃO: ABERTURA, TEMPO EXPOSIÇÃO E SENSIBILIDADE



No YouTube tem um bom curso de Fotografia. É o canal da "Escola Pública de Fotografia".  São as aulas de Fotografia do Sr. Sit Kong Sang - FotógrafoVale muito rever os conceitos que eu apresentei em sala de aula. 

AULA 1 - A CAMERA DSRL


AULA 2 - O DIAFRAGMA E APUPILA


AULA 3 - OBTURADOR



AULA 4 - SENSIBILIDADE DO SENSOR


terça-feira, 23 de outubro de 2018

FOTOGRAFIA E ILUMINAÇÃO



FOTOGRAFIA E ILUMINAÇÃO

                                   

Se você não tem uma big câmera mas entende como é o comportamento da luz, você faz boas fotos; mas se você não entende, pode até usar uma Hasselblad que só vai fazer "cáca".

Primeiro é necessário compreender dois conceitos da óptica geométrica: reflexão e refração.

Os tipos de iluminação serão obtidos por reflexão ou por refração.

Quais são os dois tipos principais de iluminação: 

1) luz direta, luz dura (hard light) - é uma iluminação cujos raios de luz seguem diretamente para o objeto a ser iluminado; esse tipo de luz provoca grandes contrastes entre a parte iluminada e a parte sombreada do objeto;

LUZ DURA (HARD LIGHT)

2) luz difusa, luz suave  (soft light) - é uma iluminação cujos raios de luz seguem em várias direções, atingindo o objeto a ser iluminado sem uma direção única; o resultado é um objeto com pouco contraste entre a parte iluminada e a parte sombreada do objeto;


LUZ SUAVE (SOFT LIGHT)

E como se faz pra se obter uma luz dura?

Qualquer lâmpada produz uma luz dura, isto é desde que não tenham nenhuma superfície difusora. Por exemplo um FLASH produz uma luz dura, uma lâmpada de tungstênio produz luz dura, o sol sem nuvens produz uma luz dura.


LUZ DURA VINDA DIRETAMENTE DO SOL
QUE ESTÁ QUASE NO HORIZONTE

E como se faz para obter uma luz difusa ?

A luz difusa pode ser obtiva por refração (usando um difusor de luz) ou por reflexão.

1) por difusão: um tipo de papel vegetal (específico para essa função) pode ser colocado na frente de uma fonte de luz dura. Pode até ser uma cobertura de material difusor colocado entre o sol e o objeto.


COLOCANDO UM DIFUSOR NA FRENTE DE UMA
LÂMPADA DE TUNGSTÊNIO

2) por reflexão ou rebatimento: uma superfície rugosa branca pode funcionar como um bom rebatedor de luz dura, fazendo com que a luz se transforme em luz difusa ou suave


REBATEDORES BRANCOS APROVEITANDO
 A LUZ DAS JANELAS

Procure mais informações sobre iluminação em:

Estúdio Fotográfico

 Ou veja o Vídeo no YouTube:





Aqui abaixo você encontra os slides usados na aula sobre iluminação.



https://drive.google.com/file/d/0BwRKMh2WAMEUWUdROWgzRlh4Uk0/view?usp=sharing

sábado, 20 de outubro de 2018

USO DO FLASH

 A UTILIZAÇÃO DO FLASH COMO 
LUZ DE PREENCHIMENTO

 O uso do Flash deve ser feito de forma criativa !

Nesta aula foram apresentadas as ideias que regem o funcionamento e a utilização do Flash. Ele pode ser usado como a única fonte de luz no escuro, mas também pode ser utilizado com uma luz complementar para preencher de luz das áreas que tenham muita sombra provocada pela luz natural.

https://drive.google.com/file/d/0BwRKMh2WAMEUMC1iSHp0eGlJS0U/view?usp=sharing 



Recomendo assistir as videoaulas da Escola Pública de Fotografia do Sr. Sit Kong Sang.

O FLASH DAS CÂMERAS


O FLASH EXTERNO

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

TEORIA DA COR E BALANÇO DE BRANCO


TEORIA DA COR, ESPAÇOS DE COR E 

 TEMPERATURA DE COR



A Teoria da Cor começou a ser formulada por Newton,  depois aperfeiçoada por Young e Helmholtz, e hoje é de fundamental importância para o correto processamento das cores na atividade fotográfica. As aulas estão divididas em quatro partes. Existem dois métodos para obtenção de cores: 1- Método aditivo; 2- Método Subtrativo




1- Método aditivo: significa a obtenção das cores a partir das três cores primárias (Vermelho, Verde e Azul = RGB = Red, Green, Blue); como se projetássemos na parede três feixes dessas luzes coloridas e da mistura delas obtivéssemos o branco.




2- Método subtrativo: significa tirar as cores da luz branca através do uso de filtros coloridos; os filtros que funcionam muito bem para isso são de cores secundárias (Ciano, Magenta e Amarelo  ou Cyan, Magenta and Yellow), o pessoal das Artes Gráficas chama isso de CMYK (cemique), o K é do preto que sempre é necessário para aumentar o contraste de imagens impressas; nem preciso dizer que são as cores básicas das tintas (pigmentos) de qualquer sistema de impressão de imagens coloridas, inclusive no filme e no papel fotográfico.



1) TEORIA DA COR: MÉTODO ADITIVO E MÉTODO SUBTRATIVO.

 https://drive.google.com/file/d/0BwRKMh2WAMEUWjBiRmtoTVhkNU0/view?usp=sharing


2) TEORIA DA COR:TEMPERATURA DE COR (BALANÇO DE BRANCO)

https://drive.google.com/file/d/0BwRKMh2WAMEUUEM0WnVjUDFSUzQ/view?usp=sharing



AULA YOUTUBE DE SIT KONG SANG: LUZ ARTIFICIAL E LUZ NATURAL


AULA YOUTUBE DE SIT KONG SANG: BALANÇO DE BRANCO



3) TEORIA DA COR: OS DIFERENTES ESPAÇOS DE COR

O espaço de cor é um espaço matemático que representa todas as cores visíveis pelos olhos humanos. É importante lembrar que cada tipo de sistema de produção de cor  vai possuir um espaço de cor próprio. RGB e CMYK são apenas uma simplificação das inúmeras variações que podem ser  observadas.




LEITURA RECOMENDADA
O assunto dos espaços de cor pode ser melhor estudado através de uma Dissertação de Mestrado de Alexandre Cruz Leão intitulada "Gerenciamento de Cores para Imagens Digitais". No link abaixo a versão completa.


 http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/JSSS-7XGFG3/dissertacao_alexandre_leao.pdf?sequence=1


Resumo de "Gerenciamento de Cores para Imagens Digitais".


Os estudos realizados, neste trabalho, abordam do princípio de formação da luz até a implementação prática do gerenciamento de cores, passando pela análise conceitual da cor, fontes de luz, temperatura de cor, sistema visual humano, modelos de cores, dispositivos para se medir a cor, geração de perfis (adequação das condições para digitalização), configuração das cores num programa para edição de imagens digitais, limitações teóricas e práticas do uso da cor, dentre outros.

4) TEORIA DA COR: POLARIZAÇÃO DA LUZ E FILTRAGEM POLARIZADA



https://drive.google.com/file/d/0BwRKMh2WAMEUUUxhWU1LZkQ4N2M/view?usp=sharing






AULA YOUTUBE SIT KONG SANG: FILTRO POLARIZADOR